Pesquisar este blog

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cultura Digital ou Cibercultura

Atividade 3: Resistência entrando no ritmo
Os textos desta semana são as entrevistas concedidas pelos sociólogos André Lemos e Marcos Palácios, ambos da Universidade Federal da Bahia.
LEMOS, André. Entrevista. In: SAVAZONI, Rodrigo; COHN, Sergio (orgs). Cultura Digital.br. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2009. Pp. 135-149.
PALÁCIOS, Marcos. Entrevista. In: SAVAZONI, Rodrigo; COHN, Sergio (orgs). Cultura Digital.br. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2009. Pp. 253-261.
As respostas desta atividade deverão ser postadas, preferencialmente, na forma de vídeo.
Aguardo vocês!

8 comentários:

  1. Cleomar diz: “Normalmente os exercícios de resistência são compostos pela fase de aceleração, manutenção e desaceleração. Para acelerar, vamos ler os textos. Para manter o ritmo, efetuaremos o exercício proposto. E como método de desaceleração, comente os vídeos dos colegas. Importante esta última sugestão, visto que ouvir, ler, ver as respostas dos colegas auxilia na melhor compreensão de nosso pensamento. Está aí a máxima de que a Internet potencializa a inteligência coletiva”.
    Pode comentar na Galeria de Vídeos do Moodle! Aguardo vocês!

    ResponderExcluir
  2. Olá PessoALL!
    Cibercultura e educação em debate - 29/04/2011
    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NSOQFkoZ3RY#at=261
    Veja outros vídeos em: TV ESCOLA – SALTO PARA O FUTURO
    http://educabrasil20111.wordpress.com/%E2%99%A6%E2%99%A6%E2%99%A6-edc287-%E2%99%A6%E2%99%A6%E2%99%A6/8-ead-no-brasil/
    Boas reflexões!

    ResponderExcluir
  3. Minhas considerações:
    “A gente pode empregar como sinônimos cibercultura e cultura digital, que seriam nomes para a cultura contemporânea (...)” (LEMOS, PP. 136).
    “Essa separação inicial vai perdendo sentido à medida medida que o digital vai se entranhando nas coisas as tecnologias digitais vão se naturalizando na vida das pessoas.” (PALACIOS, PP. 253)
    Relacione estas afirmações aos pensamentos de Lúcia Santaella e de Marcelo Tas, discutindo-os.

    GAAM – Como disse André Lemos: o problema começa quando nomeamos a cultura pelos artefatos tecnológicos, isto é, tomamos a parte pelo todo. O todo é a cultura contemporânea na qual vivemos. O digital é a marca característica, distintiva dessa formação cultural em relação a outras formações em que os artefatos tecnológicos digitais não se fazem presentes. Assim, a tecnologia não é algo externo à cultura, mas faz parte dela. A sociedade, como lembra Castells, molda a tecnologia e é moldada por ela.

    ResponderExcluir
  4. 2. Lemos afirma que “...a cibercultura não é fruto apenas desse desenvolvimento tecnológico, mas de uma confluência entre uma socialibilidade que emergia na década de 1960 e uma posição contrária a alguns discursos hegemônicos da era moderna, a razão, a ciência e a técnica.” (PP. 137). Discuta esta afirmação tendo por base a questão de superestimação e subestimação da tecnologia, vista em Tas e o conceito de mídia de Santaella.

    GAAM – Em outra passagem do texto, André Lemos afirma que “essa tecnologia é muito mais um fenômeno social do que necessariamente um fenômeno técnico”. A existência, por si só , dos artefatos digitais, não teria ganhado relevo na sociedade contemporânea, não fosse o envolvimento (“atitude”) da sociedade com essas tecnologias e não fosse o potencial destas tecnologias para responder de maneira tão efetiva, prática, rápida e eficaz às necessidades econômicas, sociais, culturais e de lazer da sociedade. Então é a ação da sociedade que dá vida às tecnologias e, ao mesmo tempo, é potencializada pela presença das tecnologias. André Lemos lembra alguns momentos marcantes do adensamento desse processo de envolvimento sociedade-tecnologia, a partir da década de 70, com o surgimento da microinformática. Ele fala das fases do PC (Personal Computer), do CC (computador coletivo ou conectado) e do CCM (Computação coletiva móvel).

    ResponderExcluir
  5. 3. Palácios considera o filtro de informação como algo necessário e diz do auxílio que temos, em órgãos jornalísticos – área em que ele atua. Comente este pensamento, relacionando-o a afirmação de que “a internet é uma mídia de acesso e não de difusão” (PP. 259)

    GAAM – As mídias típicas da cultura de massa eram controladas a partir de grandes centros, como pontos centrais de produção e difusão. Por serem unidirecionais tinham maior poder de se impor sobre receptores passivos. Já as mídias digitais se caracterizam por serem multidirecionais e a forma como foram apropriadas pelo conjunto da sociedade permite que, a princípio, qualquer um possa se tornar autor e tenha direito à voz, o que aumenta consideravelmente o volume de informações disponíveis. Embora haja alguns serviços de organização destas informações cabe ao receptor acessá-las ou não, ou acessá-las em diferentes fontes e exercer sobre elas sua capacidade de crítica.

    ResponderExcluir
  6. 4. Lemos se refere aos punks da cibernética, citando a fala: ‘olha, aproveite a tecnologia, faça da tecnologia o que você puder, faça dessa tecnologia uma obra de arte, porque só assim você vai poder dominar esse sistema, e não deixar que outros dominem o sistema e você junto’ (PP. 138). Relacione esta fala à metodologia adotada em nossa disciplina.

    GAAM – Esta passagem do texto de Lemos remete ao que ele afirma com relação à atitude, isto é, a cultura digital é muito mais fruto dessa atitude da sociedade perante os artefatos tecnológicos do que dos artefatos por si mesmos. “Faça da tecnologia o que você puder” é uma instigação, um apelo, um desafio. Melhor do que ser indiferente. Melhor do que ter medo e recuar. Melhor do que imitar a avestruz. É, também, um convite para desmitificar a tecnologia, se apropriar dela. É a sociedade no seu conjunto – capitaneada por um ou outro segmento – que dá o direcionamento que deseja à tecnologia. Assim, podemos entender fatos como o desvio acontecido com o próprio computador: de um artefato para fins militar e de cálculo para um recurso de comunicação. Mas foi a sociedade que fez este direcionamento...

    ResponderExcluir
  7. ATENÇÃO! a estes conceitos....
    Hipertexto – sistema de ordenação de informações baseado em links que definem formas lineares, não-lineares e multilineares de organização de dados.
    Não-linearidade – disposição com sequências modulares passíveis de várias ordenações sequenciais, em padrões ou lexias pontuais. Exemplo seriam pontos (ou palavras) que são links para outros pontos ou palavras, sem constituição de frases.
    Multilinearidade – disposição com sequencias modulares passíveis de várias ordenações seqüenciais, em padrões ou lexias que constituem sintagmas lineares (frases, por exemplos, que não são pontos, mas são pequenos textos de estrutura linear pela junção de palavras).
    O uso de vários textos e exercícios configuram a criação de uma estrutura hipertextual multilinear. As respostas dos alunos, bem como os enunciados das questões são estruturas lineares que, postos com links – no Moodle para blogs ou vídeos – resultam em possibilidades múltiplas de acesso a estes dados.

    ResponderExcluir
  8. Comentários das questões da atividade da terceira semana da disciplina Sociedade, Cultura e Tecnologias, do curso de Mídias na Educação, UFG. Por Cleomar Rocha
    http://www.youtube.com/watch?v=3zS4lmOrjq4

    ResponderExcluir