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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O que é Cultura Digital????

TAS, Marcelo. Entrevista. In: SAVAZONI, Rodrigo; COHN, Sergio (orgs). Cultura Digital.br. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2009. Pp. 231‐241.
Estamos aguardando os comentários dos alunos do Curso de Mídias na Educação até 29/01/2012!!!

24 comentários:

  1. Nossa segunda atividade da disciplina Sociedade, Cultura e Tecnologias será a partir da entrevista do Marcelo Tas, publicada no livro Cultura Digital.br.


    Para localizar o livro, use a ferramenta de busca Google, colocando o título do livro. Provavelmente vocês verão abaixo do primeiro resultado um link indicando o livro para ser baixado. Baixem o livro inteiro e leiam a entrevista dada pelo Marcelo Tas. Para saber as páginas, consulte o índice ou nosso plano de disciplina.

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  2. Feita a leitura do texto, gostaria que discutissem:

    1. O entrevistado diz que valorizamos demais o termo digital, quando tudo é cultura. Ao falar sobre isto ele chama a atenção para dois polos, a superstimação e a subestimação da tecnologia. Trace um paralelo entre as ideias do entrevistado com as ideias de Lucia Santaella, no texto discutido em nosso alongamento, quando ela se refere a definição de mídia.

    2. Temos enfrentado alguns problemas com o Moodle em nossa disciplina e tenho solicitado que usem outras ferramentas disponíveis na Internet para postarem suas respostas. Discuta esta relação com a afirmação do entrevistado: "Inventou-se a motocicleta e a gente fica falando do pneu, do aro, do banquinho e não falar da viagem que a gente tem para fazer com a moto." (p. 234)

    3. O que é relevância e discernimento, defendidos pelo entrevistado.

    4. Na entrevista Marcelo Tas fala sobre educação, função de professor e a tecnologia. Discuta o pensamento dele, vinculando-o com outro autor da área de educação.

    5. "Então a gente já vive imerso nesta gelatina de informação e cada pessoa tem o seu filtro, sua maneira de se relacionar com isso." (p 241). Comente esta afirmação tendo por base a caracterização da cultura digital ou cibercultura em Lucia Santaella.

    Onde postar sua discussão?

    Blog, Facebook, YouTube, Orkut, Moodle ou qualquer outro serviço de livre acesso da Internet.
    Disponibilize a URL no nosso ambiente.

    Finalmente, cada cursista deve ir a uma resposta de um colega e comentar criticamente o texto elaborado.
    Boa discussão!

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  3. Alguns vídeos sobre o assunto: Cultura Digital
    Como entra a cultura digital na escola – Léa Fagundes: http://www.youtube.com/watch?v=EAITZRF10bk

    Ei! Se liga na UFG - Cultura Digital: http://www.youtube.com/watch?v=yk8-KXj8xdk

    Programa Diálogos - 14/11/2011 - Cultura Digital - TV Unesp: http://www.youtube.com/watch?v=m4Dr80T7rdI

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Vamos discutir???!!!!!
    1. O entrevistado diz que valorizamos demais o termo digital, quando tudo é cultura. Ao falar sobre isto ele chama a atenção para dois polos, a superestimação e a subestimação da tecnologia. Trace um paralelo entre as ideias do entrevistado com as ideias de Lucia Santaella, no texto discutido em nosso alongamento, quando ela se refere à definição de mídia.

    GAAM – Claro, tudo é cultura, desde que o mundo é mundo, porém, a própria Santaella consegue caracterizar diferentes formações culturais (a oralidade, a escrita, a cultura impressa, a cultura de massa, a cultura das mídias, a cibercultura). Basicamente, o que caracteriza estas formações são os meios predominantes na sociedade e que suportam as mensagens produzidas pelas pessoas. A cibercultura é apoiada tecnicamente pela mídia digital e é, atualmente, a formação cultural emergente, contemporânea. Por isso fala-se muito dela, até mesmo na tentativa de compreendê-la melhor.

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    1. Tas se refere àqueles que superestimam os meios, isto é, não conseguem ir além dos meios, esquecendo-se das mensagens (cultura) subjacentes a eles ou da cultura de que estão impregnados. Nós professores nos comportamos assim quando insistimos no aprendizado, no domínio técnico, nas tecnologias como simples ferramentas. Elas são mais do que isso, porque são veículos de comunicação que estão revolucionando a forma de ser da sociedade...

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    2. ... Por outro lado, as mídias (meios de comunicação) mais recentes dinamizam a cultura contemporânea ao introduzir possibilidades antes inexistentes, como a individualização, a escolha, a criação individual, a autoria, etc... Isso não pode ser subestimado.

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  6. Atividade 2:
    ATENÇÃO!!!!!!
    Lembrem-se: é necessário informar a URL caso postem em outros locais na internet, uma vez que haverá comentário crítico da resposta de outro colega, logo, para interação precisamos conseguir ler a resposta do colega e o seu comentário sobre a mesma.

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  7. 1- Marcelo Tas afirma que a expressão "digital" esta sendo muito usada no nosso dia-a-dia, sem necessidade, visto que tudo hoje em dia está impregnado de cultura digital, portanto não há necessidade de reforçar esse termo. Tas comenta também a respeito da subestimação das tecnologias pelos preconceituosos, que tem dificuldade de aceitar o novo, e faz comparações com algo mais antigo, como cita o exemplo da máquina de escrever em comparação com o computador. E tem pessoas que superestimam esses meios achando que qualquer blogueiro ou twitteiro são gênios, esquecendo que estamos falando de pessoas que estão usando essas ferramentas e não das ferramentas em si, como afirma Santaella quando diz que "mídias são meios, suportes materiais, canais físicos, nos quais as linguagens se corporificam e através dos quais transitam" (p.3). O que dá vida a esses meios são as mensagens, as informações que são postadas, por diversas pessoas que contribuem para o crescimento desses meios de comunicação.

    2- Tas quer dizer com isso que não devemos ficar presos observando somente "o pneu, o aro, etc." temos que olhar em outas direções, pensar na viagem que se pode fazer com a moto, o mesmo acontece com a gente, não podemos ficar presos somente ao Moodle, temos inúmeras opções à nossa volta, para descobrirmos e contribuirmos com a cultura, com a educação, levar essas informações para outras pessoas.

    3- Para Marcelo Tas, não basta um blog, uma matéria, uma postagem, ter milhares de acesso, e desaparecer no dia seguinte, o conteúdo tem que ter relevância, persistência para se manter, tem que ser algo que chame a atenção, que contribua de alguma forma para o que o internauta procura, tem portanto que ter relevância, não para poucas pessoas mas pera milhares. Tas diz que "o discernimento é um produto bastante precioso nessa era de gingantescas montanhas de informação. Sem ele a gente fica navegando à deriva"(p. 235,236). Ele quiz dizer com isso que devemos ter discernimento para analisarmos as inúmeras informações que vamos encontrar, se não vamos ficar navegando à deriva deixando nos influenciar por qualquer coisa que lemos, vemos ou ouvimos.

    4- Tas comenta a respeito da educação e da função do professor, que com o advento das tecnologias tem que repensar suas formas de se relacionar com os alunos, pois eles tem acesso à todo tipo de informação. Freire criticava a ideia de que ensinar é transmitir saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos.

    5- Tanto Tas quanto Santaella concordam que cada pessoa tem sua maneira de se relacionar com tanta informação, filtrar essas informações e ver o que é relevante para sua vida. Santaella afirma que "nós somos essas culturas"(p.8). Somos nós responsáveis pela propagação dessas mensagens.

    Bibliografia:
    Tas, Marcelo. Cultura digital. p.239-241

    Santaella, Lúcia.Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do póshumano.

    http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/mentor-educacao-consciencia-423220.shtml?page=1

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  8. Viviane,
    1- A cibercultura é apoiada tecnicamente pela mídia digital e é, atualmente, a formação cultural emergente, contemporânea. Por isso fala-se muito dela, até mesmo na tentativa de compreendê-la melhor. Tas se refere àqueles que superestimam os meios, isto é, não conseguem ir além dos meios, esquecendo-se das mensagens (cultura) subjacentes a eles ou da cultura de que estão impregnados.
    2-As tecnologias são meios para alguma coisa e não um fim em si mesmas. Não podemos nos ater apenas ao meio por mais deslumbrante que seja. Tudo vai depender do uso que se faça delas.
    3- Discernimento é saber diferenciar as informações que são necessárias. Relevância é a importância desta informação.
    4-O papel do professor não é o de transmissor de informações para um aluno passivo. Professor e alunos estão imersos na cultura digital.
    5- Muitas pessoas ainda se comportam como se não estivessem imersas na cultura digital. Daí faz exigências próprias de outros contextos...

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    1. Atividade 2 do curso de mídias na educação.

      1. Marcello Tas destaca que a expressão “digital” já faz parte do nosso cotidiano, mesmo que não tenhamos consciência disso, lembra também que ainda estamos sob o impacto do digital, por isso este tem sido um termo tão usado. Em seu texto, Lúcia Santaella descreve a cultura das mídias como a cultura do disponível onde a audiência torna-se mais seletiva, nos dando a oportunidade de buscar e selecionar as informações ou entretenimento que queremos encontrar. Neste sentido, Marcello Tas chama a atenção para a importância de não se perder o foco quando se fala da era digital, tendo cuidado de não subestimá-la com base em preconceitos e mudanças, mas também não superestimá-la acreditando na sua perfeição, afinal são pessoas usando ferramentas e não somente ferramentas.

      2. A afirmação de Marcello Tas demonstra que muitas vezes nos prendemos a algo e não nos abrimos às novas possibilidades, é o que, a primeira vista, está acontecendo no que se refere ao local para postar as atividades, pois acredito que a maioria dos cursistas está apresentando certa “resistência” em enfrentar e até mesmo aproveitar os benefícios das mudanças e inovações.

      3. Segundo Marcello Tas, relevância é não apenas ganhar audiência, mas, sobretudo mantê-la, com a valorização de seu trabalho. No que se refere ao discernimento, ele diz que este é um produto precioso nesta era de grandes informações, afinal, atualmente todas as informações estão disponíveis na rede e é preciso ter discernimento para saber selecioná-las e transformá-las em conhecimento.

      4. Marcello Tas aborda a função do professor frente às novas tecnologias e destaca que atualmente o conhecimento é produzido a partir do relacionamento do professor com os alunos e não simplesmente transmitido a eles, sendo assim cabe ao professor abandonar a posição de detentor do conhecimento, uma vez que as informações estão totalmente disponíveis e assim posicionar-se criticamente frente às inovações tecnológicas, agindo como um mediador do conhecimento, pois como afirma Paulo Freire a tecnologia faz “parte do natural desenvolvimento dos seres humanos” (FREIRE, 1968a, p.98, apud ALENCAR, 2005, p. 02-04) Ele defende que nossa atitude deve ser “criticamente curiosa, indagadora, crítica, vigilante”, e sobretudo é necessário haver uma reflexão desta atitude.

      5. Lúcia Santaella caracteriza a cultura digital ou cibercutura como uma via de mão dupla pelo acesso que disponibiliza, onde existem várias possibilidades de interação. Neste sentido, a afirmação de Marcello Tas trás a tona a importância de sabermos lidar com todas essas possibilidades, de saber selecionar o que é relevante em meio a tantas informações, pois como diz Santaella, a era digital pode ser considerada a “cultura do acesso”, ou seja, podemos acessar tudo a qualquer momento, mas precisamos estar atentos para não “nos perdermos” em meio a essa revolução digital.

      Referências
      ALENCAR, Anderson Fernandes. O Pensamento de Paulo Freire Sobre a Tecnologia: Traçando Novas Perspectivas, 2005. Disponível em: http://www.paulofreire.org.br/pdf/comunicacoes_orais/O%20PENSAMENTO%20DE%20PAULO%20FREIRE%20SOBRE%20A%20TECNOLOGIA-%20TRA%C3%87ANDO%20NOVAS%20PERSPECTIVAS.pdf

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    2. Concordo contigo Francisneila, quando vc diz que a maioria dos cursistas está apresentando certa “resistência” em enfrentar e até mesmo aproveitar os benefícios das mudanças e inovações.
      Acredito que todos tem potencial, basta ter interesse e abertura para novos conhecimentos, e aproveitar o que o curso nos oferece...

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  9. Oi Francisneila,
    A ênfase dada ao digital parece dar importância apenas aos meios mas não podemos perder de vista as mensagens, os conteúdos e os usos que as pessoas estão fazendo das mídias e, com isso, criando uma nova cultura...
    Lembra daquela história da pessoa que só vê a árvore e não consegue ver a floresta?
    O que você acha que deveria orientar nossas escolhas neste processo de selecionar informações para transformá-las em conhecimento?

    Algumas concepções e práticas pedagógicas favorecem este modelo educacional, mas outras ainda se pautam pelo tradicional... Como o professor e as instituições de ensino enfrentariam este desafio com seus currículos seriados, predefinidos e únicos para todos?

    O sistema educacional deveria considerar “a gelatina de informação” na qual estamos imersos e respeitar mais a “maneira do aluno se relacionar com isso” não impondo o ponto de vista do que é ensinado nas escolas pelo professor. Você não acha?

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    1. Viviane concordo quando diz que o professor tem que repensar sua forma de se relacionar com o alunado, nos dias atuais o professor não é visto no topo da pirâmide, mesmo porque a educação é vista hoje como um círculo onde todos tem a mesma importância, para que haja realmente a aprendizagem a equipe tem que trabalhar de maneira aberta e conjunta.
      Luciana Alves Silva Brandão.

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    2. Professora Gilda, concordo plenamente quando diz que a ênfase dada ao digital parece dar importância apenas aos meios. Neste sentido o professor sozinho não poderia fazer muito, pois desde as esferas mais elevadas (Ministério da Educação e Secretarias Estaduais de Educação) até as mais elementares (o próprio professor) do Sistema Educacional Brasileiro está engessada na concepção do objeto e do meio. Compra-se notebooks, netbooks, tablets e se presenteiam alunos e professores com esses “mimos digitais ou tecnológicos”, ou coloca-se laboratórios de informática hiper-sofisticados em todas as escolas e então espera-se que o milagre aconteça. Não acontece uma preparação para a utilização desses recursos.

      Por isso, não todos – mas grande parte, dos professores não serão capazes de selecionar as informações e torná-las conhecimento, pois passarão pelo mesmo deslumbramento que passam os alunos quando se deparam com a imensidão do oceano de informações. Com uma diferença, geralmente os alunos não se intimidam frente aos novos recursos, pois já estão mais familiarizados com eles e inseridos nesse processo. Professores, inclusive os mais jovens, nasceram numa época em que as provas cheiravam à álcool, as pesquisas eram feitas em gigantescas e pesadas enciclopédias de papel e os termos CTRL+C, CTRL+V eram tão raros quanto um eclipse solar.

      Isso acontece por vários fatores, mas e principalmente, porque não receberam formação específica para esse trabalho de discernimento, de deslumbramento e de encantamento. Nesse contexto, o que os professores podem fazer é rascunhar mudanças que batem de frente com vários problemas: falta de formação específica dos professores (inúmeros professores de história, letras, geografia tendo que dar aulas de física, química, biologia e matemática), um currículo travado, cobranças por ministrar conteúdos fechados. Quando os professores conseguem burlar algumas barreiras legislativas outras se levantam: os vestibulares que forçam o foco dos professores na objetividade do conteúdo.

      Em suma, são grandes os desafios que precisam ser superados, principalmente para os professores da área de Ciências da Natureza e Matemática, cujos processos de aprendizado são mais elaborados e truncados. E que os alunos, através da cultura oral, já trazem traumas severos de experiência de outras eras e os professore não conseguem nem mesmo desfazê-los.

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    3. Oi Gilda.

      Dentro do contexto atual em que vivemos as informações mudam muito rápido, o que é considerado verdade hoje, amanhã pode não ser, e por isso acredito que ao selecionar informações devemos nos orientar pelo bom senso e, sobretudo pela relevância do assunto, se é atual, se podemos tirar algo proveitoso disso, enfim, fazer perguntas a nós mesmos como, por exemplo, é importante eu saber algo sobre esse tema? Ou então, como posso aproveitar essa informação no meu dia a dia?

      Como eu disse antes, as transformações estão ocorrendo com uma velocidade estrondosa, e o professor está no centro dessas mudanças, afinal, são os responsáveis pela formação de novas gerações, então para enfrentar este desafio seria interessante partir do ponto de assumir que as transformações estão ai, e precisamos acompanha-las ou vamos nos perder no caminho. Neste sentido, o melhor caminho é a prática, a aceitação, a reflexão, e para isso é importante a formação continuada do professor e a abertura das instituições e dos professores para novos métodos e estratégias de ensino.

      Sim, o aluno tem direito a vivenciar o que é atual, de buscar meios de se inserir na sociedade, e o sistema educacional, a escola deve proporcionar meios para que isso ocorra, considerando não apenas a formação intelectual do aluno, mas a sua formação integral.

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    4. Oi Alessandro,
      Os desafios são para todos. Precisamos capacitar e atualizar em todos as áreas, a velocidade que a tecnologia chega, as vezes não dá para acompanhar com tantos afazeres, mas não podemos ficar distantes dos nossos alunos.

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  10. ATIVIDADE NÚMERO 2
    1.Segundo Tas , a tecnologia pode ser subestimada : as pessoas tem medo de usá-la , não vêem a tecnologia com, um meio de comunicação . E por outro lado a tecnologia pode ser superestimada , acreditam que qualquer pessoa que usa esse meio é um gênio . Quer dizer pensam só no meio e não na imensa possibilidade de recursos que a tecnologia nos proporciona .
    2.Não é para ficarmos apegados apenas ao MOODLE(bicicleta), pois existem vários outros lugares onde pesquisar e postar as respostas das atividades .As informações , a mensagem em si é mais importante do que o meio que foi utilizado para ela ser postada.
    3.Relevância : persistência , permanência , qualidade . Manter audiência é fácil , difícil é manter .
    Discernimento : precisa ter um conhecimento prévio do quer se quer , ter um objetivo do que se espera encontrar .

    4.Marcelo Tas , diz que o professor era o dono do conhecimento , ele chegava transmitia suas ideias e aplicava uma prova para ter certeza ou não se o aluno tinha “gravado” . Hoje , com o tecnologia em alta , o professor é obrigado a se atualizar , utilizar os meio de comunicação existentes para tornar suas aulas mais atrativas e coerentes .Esse uso da tecnologia possibilita uma interação entre professor – aluno – sociedade .

    Mas , segundo José Manuel Moran ( Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
    Texto que inspirou o capítulo primeiro do livro: MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 16ª ed. Campinas: Papirus, 2009, p.11-65) existem alguns problemas no uso da internet na educação :

    “Há uma certa confusão entre informação e conhecimento. Temos muitos dados, muitas informações disponíveis. Na informação os dados estão organizados dentro de uma lógica, de um código, de uma estrutura determinada. Conhecer é integrar a informação no nosso referencial, no nosso paradigma, apropriando-a, tornando-a significativa para nós. O conhecimento não se passa, o conhecimento se cria, se constrói.
    Alguns alunos não aceitam facilmente essa mudança na forma de ensinar e de aprender. Estão acostumados a receber tudo pronto do professor, e esperam que ele continue "dando aula", como sinônimo de ele falar e os alunos escutarem. Alguns professores também criticam essa nova forma, porque parece uma forma de não dar aula, de ficar "brincando" de aula...
    Há facilidade de dispersão. Muitos alunos se perdem no emaranhado de possibilidades de navegação. Não procuram o que está combinado deixando-se arrastar para áreas de interesse pessoal. É fácil perder tempo com informações pouco significativas, ficando na periferia dos assuntos, sem aprofundá-los, sem integrá-los num paradigma consistente. Conhecer se dá ao filtrar, selecionar, comparar, avaliar, sintetizar, contextualizar o que é mais relevante, significativo.
    Constato também a impaciência de muitos alunos por mudar de um endereço para outro. Essa impaciência os leva a aprofundar pouco as possibilidades que há em cada página encontrada. Os alunos, principalmente os mais jovens, "passeiam" pelas páginas da Internet, descobrindo muitas coisas interessantes, enquanto deixam por afobação outras tantas, tão ou mais importantes, de lado.”

    5.A Cibercultura é a cultura do acesso (Lúcia Santaella). Todos nós temos acesso à tecnologia da informação , mas , cada um usa da maneira mais adequada à sua necessidade.

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    1. Oi Andrea, ainda tem algumas pessoas que precisam utilizar a tecnologia, mas fogem dela por medo. Interessante a sua colocação em relação ao conceito H, explicou muito bem. Devemos utilizar as diversas formas de comunicação da Internet. Relevância qualidade e discernimento saber o que quer... Atualização do professor e não apenas transmissor de conhecimentos... “Conhecer é integrar a informação”. Usar a tecnologia conforme suas necessidades... É isso aí! Abraços!

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  11. Viviane , concordo com você , na questão número 5 , onde os dois autores dizem que cada pessoa tem uma maneira de se relacionar com a tecnologia , filtrar as informações. Enfim , de disponibilizar para si o que realmente tem relevância , sem esquecer que somos responsáveis pela infromação por nós transmitida.

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  12. Correção: questão número 3: Obter audiência é fácil , difícil é mantê-la.

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  13. Retorno à atividade em www.xarlles.blogspot.com

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  14. Olá PessoALL!
    Meus comentários sobre as questões relacionadas a Entrevista de Marcelo Tas:
    1. Claro, tudo é cultura, desde que o mundo é mundo, porém, a própria Santaella consegue caracterizar diferentes formações culturais (a oralidade, a escrita, a cultura impressa, a cultura de massa, a cultura das mídias, a cibercultura). Basicamente, o que caracteriza estas formações são os meios predominantes na sociedade e que suportam as mensagens produzidas pelas pessoas. A cibercultura é apoiada tecnicamente pela mídia digital e é, atualmente, a formação cultural emergente, contemporânea. Por isso fala-se muito dela, até mesmo na tentativa de compreendê-la melhor.
    Tas se refere àqueles que superestimam os meios, isto é, não conseguem ir além dos meios, esquecendo-se das mensagens (cultura) subjacentes a eles ou da cultura de que estão impregnados. Nós professores nos comportamos assim quando insistimos no aprendizado, no domínio técnico, nas tecnologias como simples ferramentas. Elas são mais do que isso, porque são veículos de comunicação que estão revolucionando a forma de ser da sociedade...
    Por outro lado, as mídias (meios de comunicação) mais recentes dinamizam a cultura contemporânea ao introduzir possibilidades antes inexistentes, como a individualização, a escolha, a criação individual, a autoria, etc... Isso não pode ser subestimado.

    2. As tecnologias são meios para alguma coisa e não um fim em si mesmas. Não podemos nos ater apenas ao meio por mais deslumbrante que seja. Tudo vai depender do uso que se faça delas, do conteúdo que circula por elas, sendo que o conteúdo, as mensagens são mais importantes que os meios que as transmitem ou tão importantes quanto... Talvez, a iniciativa de uma pessoa (aluno) se expressar – embora cometendo erros de português (a escrita é uma tecnologia); - embora se utilizando de um vídeo caseiro (o vídeo é uma tecnologia) – devesse ser mais valorizada do que a correção gramatical ou a técnica de edição de imagens pelo fato destas tecnologias possibilitarem que ele se manifeste, se faça ouvir e se comunicar a seu modo...

    3. Discernimento é saber diferenciar as informações que são necessárias. Relevância é a importância desta informação. Tradicionalmente, valorizava-se muito a memória, principalmente no processo de escolarização até chegarmos à decoreba pura e simples. Alguém fornecia as informações previamente selecionadas, a gente decorava e até reproduzia nos exames escolares. As tecnologias de armazenamento e distribuição de informações implodiram esta lógica e, deixou o sistema de ensino desnorteado... Atualmente, exige-se outra competência que o sistema educacional pouco ou nada enfatizava: a capacidade de tomar decisões e de acessar informações e, sobretudo de saber escolher/selecionar/filtrar o que é relevante para seus objetivos.

    4. Considerar o professor como mediador do conhecimento com ou sem o uso de tecnologias mais recentes. O papel do professor não é o de transmissor de informações para um aluno passivo. Professor e alunos estão imersos na cultura digital. Modos tradicionais de ensinar e aprender já não faz parte desta cultura. Portanto, o professor precisa repensar os seus métodos de ensinar e os alunos os seus modos de aprender...

    5. Muitas pessoas ainda se comportam como se não estivessem imersas na cultura digital. Daí faz exigências próprias de outros contextos, como, por exemplo, no sistema educacional se comportar passivamente, delegando ao professor tarefas que são suas como selecionar e buscar informações. A cultura digital exige proatividade, iniciativa, protagonismo.
    Abraços!

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